{"id":2539,"date":"2022-06-13T09:00:00","date_gmt":"2022-06-13T12:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/professorpinguim.com.br\/blog\/?p=2539"},"modified":"2023-08-06T20:59:58","modified_gmt":"2023-08-06T23:59:58","slug":"tudo-sobre-campo-magnetico-de-ima-exercicios-resolvidos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/professorpinguim.com.br\/blog\/tudo-sobre-campo-magnetico-de-ima-exercicios-resolvidos\/","title":{"rendered":"Tudo sobre campo magn\u00e9tico de \u00edm\u00e3 com Exerc\u00edcios Resolvidos"},"content":{"rendered":"\n

Ol\u00e1, pessoal, tudo bem? Nesta aula, vamos fazer uma revis\u00e3o completa sobre eletromagnetismo, mais especificamente sobre campo magn\u00e9tico produzido por \u00edm\u00e3. Vamos l\u00e1?<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n

Princ\u00edpio da atra\u00e7\u00e3o e da repuls\u00e3o entre \u00edm\u00e3s<\/h2>\n\n\n\n

Quando tivermos \u00edm\u00e3s com p\u00f3los de mesmo nome, haver\u00e1 repuls\u00e3o. Observe:<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Quando tivermos \u00edm\u00e3s com polos com nomes diferentes, haver\u00e1 atra\u00e7\u00e3o. Veja:<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n
\n\n\n\n

Inseparabilidade dos p\u00f3los de um \u00edm\u00e3<\/h2>\n\n\n\n

O que acontece quando cortamos um \u00edm\u00e3? Para entendermos isso, precisamos compreender os dois cortes que podem ser feitos em um \u00edm\u00e3. S\u00e3o eles:<\/p>\n\n\n\n

Corte transversal: <\/strong>\u00e9 o que mais aparece em provas. Veja a figura:<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Repare que, mesmo ap\u00f3s o corte, os p\u00f3los norte e sul continuam como antes:<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Aten\u00e7\u00e3o:<\/strong> ap\u00f3s o corte, os dois novos peda\u00e7os de \u00edm\u00e3 n\u00e3o ficar\u00e3o apenas com um polo, mas cada peda\u00e7o ter\u00e1 um polo norte e um polo sul. Ou seja, no corte transversal, os dois peda\u00e7os que foram separados se atraem novamente.<\/p>\n\n\n\n

Corte longitudinal:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Ap\u00f3s esse corte, teremos dois novos \u00edm\u00e3s com a mesma orienta\u00e7\u00e3o do polos:<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Aten\u00e7\u00e3o: <\/strong>no corte longitudinal, os dois peda\u00e7os que foram separados se repelem.<\/p>\n\n\n\n

Vetor da indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica<\/h2>\n\n\n\n

Sempre que colocamos um \u00edm\u00e3 pr\u00f3ximo a algum tipo de p\u00f3 met\u00e1lico, como a limalha de ferro, os pequenos fragmentos ir\u00e3o se orientar de acordo com as linhas do campo de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica (B).<\/p>\n\n\n\n

Como as linhas de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica sempre saem do polo norte em dire\u00e7\u00e3o ao polo sul, o vetor de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica \u00e9 sempre tangente \u00e0 linha de for\u00e7a. Veja:<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Existem quatro pontos importantes que podemos desenhar ao redor de um \u00edm\u00e3. Observe a imagem:<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Repare que:<\/p>\n\n\n\n

  • Como o vetor de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica (B) sempre sai do polo norte, no ponto A da figura, o vetor acompanha a linha.<\/li>
  • Como o campo entra novamente pelo polo sul, no ponto C da figura, o vetor acompanha a linha novamente.<\/li>
  • Caso queiramos desenhar o vetor de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica no ponto B ou no ponto D, n\u00f3s temos que imaginar a linha de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica que passa por esses pontos, que s\u00e3o as linhas curvas na figura.<\/li><\/ul>\n\n\n\n
    \n\n\n\n

    B\u00fassola<\/h2>\n\n\n\n

    B\u00fassolas s\u00e3o pequenos \u00edm\u00e3s que se orientam de acordo com o campo magn\u00e9tico do local. Ele pode ser originado tanto pelo campo magn\u00e9tico da terra quanto por outro \u00edm\u00e3 ou por uma corrente el\u00e9trica que esteja pr\u00f3xima a ela. A b\u00fassola est\u00e1 sempre orientada com seu polo norte sempre de acordo com o sentido do campo resultante (Br<\/sub>) que passa pelo local.<\/p>\n\n\n\n

    Campo magn\u00e9tico terrestre<\/h2>\n\n\n\n

    Veja a figura:<\/p>\n\n\n\n

    \"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

    Essa figura representa uma experimento bastante simples, em que pendura-se um \u00edm\u00e3 por meio de um fio preso exatamente ao seu centro magn\u00e9tico. Nesse caso, o \u00edm\u00e3 vai orientar seu polo norte de acordo com o norte geogr\u00e1fico da Terra.<\/p>\n\n\n\n

    Quando isso acontece, significa que, para onde o norte geogr\u00e1fico est\u00e1 apontando, existe um polo sul magn\u00e9tico que o atrai. Observe a figura:<\/p>\n\n\n\n

    \"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n
    \n\n\n\n

    Exerc\u00edcios resolvidos sobre \u00edm\u00e3s e campo magn\u00e9tico<\/h2>\n\n\n\n

    Para entendermos como a b\u00fassola se orienta, vamos ver dois exemplos do mesmo estilo de muitos exerc\u00edcios que nos ajudar\u00e3o a entender o que \u00e9 o campo magn\u00e9tico resultante devido \u00e0 a\u00e7\u00e3o de dois \u00edm\u00e3s.<\/p>\n\n\n\n

    Exerc\u00edcio 1<\/h4>\n\n\n\n

    O vetor de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica resultante (Br<\/sub>) \u00e9 dado pela soma vetorial dos campos magn\u00e9ticos que atuam em um ponto.<\/p>\n\n\n\n

    Em nosso exemplo, vamos considerar que o vetor de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica terrestre \u00e9 desprez\u00edvel, levando em conta apenas os campos dos \u00edm\u00e3s. Considere que colocamos uma b\u00fassola no ponto indicado entre os dois \u00edm\u00e3s na imagem abaixo:<\/p>\n\n\n\n

    \"\"<\/figure>\n\n\n\n

    Agora, vamos tra\u00e7ar nossas linhas para ver o que acontece: <\/p>\n\n\n\n

    \"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

    Lembre-se de que o campo sempre sai do polo norte. Portanto, no \u00edm\u00e3 1, o campo B1 segue o sentido indicado. Se o campo B1 sai do norte, ent\u00e3o o campo B2 entra no sul.<\/p>\n\n\n\n

    Assim, ter\u00edamos que fazer a soma vetorial dos dois campos para descobrir o campo resultante, que seria o norte indicado pela b\u00fassola.<\/p>\n\n\n\n

    \"\"<\/figure>\n\n\n\n

    Exerc\u00edcio 2<\/h4>\n\n\n\n

    Posicione a b\u00fassola no centro C da circunfer\u00eancia. O vetor de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica terrestre n\u00e3o \u00e9 desprezado e \u00e9 dado pelo vetor BT apontado para baixo. Observe:<\/p>\n\n\n\n

    \"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n
    • O polo norte do \u00edm\u00e3 1 gera um campo magn\u00e9tico para baixo (B1).<\/li>
    • O polo norte no \u00edm\u00e3 2 gera um campo magn\u00e9tico para a esquerda (B2).<\/li>
    • O polo norte do \u00edm\u00e3 3 gera um campo magn\u00e9tico para cima (B3).<\/li>
    • Repare, agora, que o \u00edm\u00e3 4 n\u00e3o tem os polos orientados da mesma forma. Nesse caso, o polo sul ser\u00e1 a entrada de um novo campo magn\u00e9tico (B4).<\/li><\/ul>\n\n\n\n
      \"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

      Quando temos \u00edm\u00e3s iguais e \u00e0 mesma dist\u00e2ncia, o campo B3 ir\u00e1 anular o campo B1, ou seja, no eixo y, n\u00e3o h\u00e1 campo resultante. Assim, devemos somar B2 e B4. Veja:<\/p>\n\n\n\n

      \"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

      Agora, devemos lembrar que a quest\u00e3o nos disse que o vetor de indu\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica terrestre (BT) n\u00e3o \u00e9 desprez\u00edvel. Portanto, com ele poderemos descobrir o campo resultante. Observe:<\/p>\n\n\n\n

      \"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n
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      Para aprender mais:<\/h2>\n\n\n\n
      \n