{"id":11047,"date":"2022-05-23T09:00:00","date_gmt":"2022-05-23T12:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/professorpinguim.com.br\/blog\/?p=11047"},"modified":"2023-08-06T21:00:30","modified_gmt":"2023-08-07T00:00:30","slug":"elevador-exercicios-para-praticar","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/professorpinguim.com.br\/blog\/elevador-exercicios-para-praticar\/","title":{"rendered":"Elevador: Exerc\u00edcios para praticar"},"content":{"rendered":"\n

Nesta aula, vamos falar sobre o problema do elevador. Para isso, precisamos tratar de alguns conceitos antes.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n

Balan\u00e7a e dinam\u00f4metro<\/h2>\n\n\n\n

Balan\u00e7a n\u00e3o mede peso! Esse instrumento mede a intensidade da for\u00e7a normal (N) que o corpo troca com ela. Por sua vez, o dinam\u00f4metro mensura a intensidade da tra\u00e7\u00e3o (T). Em ambos os casos, quando o sistema est\u00e1 parado, o peso do corpo (P) ser\u00e1 igual – em m\u00f3dulo – a essas for\u00e7as.<\/p>\n\n\n\n

Interessante notar que o que aparecer\u00e1 na balan\u00e7a \u00e9 cerca de 10 vezes menos, porque ela considera a acelera\u00e7\u00e3o da gravidade para calcular a massa. Considerando que a gravidade da Terra pode ser arredondada para 10 m\/s\u00b2, ter\u00edamos, vamos supor uma for\u00e7a normal de 30 N, ent\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n

P = m .g<\/p>\n\n\n\n

30 = m . 10<\/p>\n\n\n\n

m = 3 kg<\/p>\n\n\n\n

Vamos supor agora que eu empurre esse mesmo bloco para baixo, contra a balan\u00e7a, aplicando uma for\u00e7a de 10 N. Portanto, o peso do bloco valeria 30 N.<\/p>\n\n\n\n

Por\u00e9m, atente-se para o fato de que a normal n\u00e3o ser\u00e1 igual ao peso; ela valer\u00e1 40 N, pois precisamos considerar os 10 N de for\u00e7a que eu estou colocando sobre o corpo. E repare que, nesse caso, a balan\u00e7a passaria a mostrar uma massa de 4 kg.<\/p>\n\n\n\n

Outra situa\u00e7\u00e3o que faz com que o peso e a normal n\u00e3o sejam iguais \u00e9 quando o sistema possui acelera\u00e7\u00e3o. Ou seja, a balan\u00e7a marca um peso que n\u00e3o \u00e9 o real, que vamos chamar de peso aparente.<\/p>\n\n\n\n

Falando agora dos c\u00e1lculos envolvendo essa mat\u00e9ria, temos que lembrar da Segunda Lei de Newton:<\/p>\n\n\n\n

FR<\/sub> = m . a<\/p>\n\n\n\n

Lembrando que massa, obviamente, \u00e9 sempre uma grandeza positiva. Al\u00e9m disso, os vetores da for\u00e7a resultante (FR<\/sub>) e da acelera\u00e7\u00e3o t\u00eam sempre a mesma dire\u00e7\u00e3o e sentido.<\/p>\n\n\n\n

Imagine um bloco que \u00e9 puxado para cima com uma for\u00e7a F. Seu peso (P), \u00e9 claro, est\u00e1 orientado para baixo. Vamos supor que esse peso vale 10 N e que a acelera\u00e7\u00e3o est\u00e1 para cima. Ao usar a f\u00f3rmula, teremos que fazer uma adequa\u00e7\u00e3o no c\u00e1lculo da for\u00e7a resultante:<\/p>\n\n\n\n

F – 10 = m . a<\/p>\n\n\n\n

Isso acontece porque temos que descontar a for\u00e7a que “atrapalha” o movimento, isto \u00e9, que vai contra a acelera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Nesse mesmo caso, se a for\u00e7a F for menor que o peso, a acelera\u00e7\u00e3o ser\u00e1 para baixo. Assim, ao utilizar a f\u00f3rmula, vamos fazer:<\/p>\n\n\n\n

10 – F = m . a<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 ainda um terceiro caso: quando a acelera\u00e7\u00e3o for nula. Quando isso acontece, repare, n\u00e3o significa que o bloco est\u00e1 parado, necessariamente. Ele pode estar em MRU.<\/p>\n\n\n\n

No entanto, quando isso acontecesse, ter\u00edamos:<\/p>\n\n\n\n

F – 10 = m . 0<\/p>\n\n\n\n

Ou seja, quando a for\u00e7a F tiver o mesmo m\u00f3dulo do peso, isso vai nos indicar que o corpo est\u00e1 em repouso ou em MRU.<\/p>\n\n\n\n

Elevador com acelera\u00e7\u00e3o para cima<\/h2>\n\n\n\n

Nesse caso, existem dois movimentos poss\u00edveis:<\/p>\n\n\n\n